sexta-feira, 21 de maio de 2010

Esfinge II

“Só tem eu e esse branco que me mostra o que eu não sei”





A hora não passa, o tempo pirraça. Além das figuras a imagem, além do ser a miragem, perdi-me em figuras de linguagem. A pele branca do papel, o branco do papel na pele. A mão não acompanha o nascimento do pensamento, palavras mortas por atropelamento. Ininteligíveis suspiros, cabeça em giros. Tudo resumido em assonâncias, tudo relembrado em ressonâncias. E essa espinha de peixe entalada na minha garganta...




imagem deCorand Roset

3 comentários:

  1. adorei amiga... e eu me sinto bem assim essa noite!!!

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  2. De vez em quando precisamos do nosso próprio silencio.
    Bem, qualquer coisa eu estarei em meu blog (http://jefhcardoso.blogspot.com), onde falei sobre os dois dias que nos resta de vida.

    Abraço do Jefhcardoso.

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  3. Isso de não saber o que falar, não conseguir dizer o que se quer, nesse girar constante que é o mundo às vezes nos faz pensar até mesmo que estamos sendo alvo de uma grande conspiração. De certo apenas, digo uma coisa: são esses momentos que nos perturbam interiormente que nos trazem crescimento e, melhor ainda, inspiração!

    Beijos

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