Na casa da boneca, na torre do castelo que deixou de ser prisão e solidão. Vigésimo andar de pura felicidade, lar de amor puro. Portas abertas e mesa posta, corredores receptores, sofá acolhedor.
Tão cedo ainda e a casa da boneca foi invadida por risos que chegaram pro café, preenchendo vazios e brechas, ocupando os pequenos quartos.
Chegaram com mão vazias, mas prenhes de alegria, deixando cair brotinhos de felicidade, nos olhos uma inquieta agonia, corpos transbordando de energia.
Café com pão e lágrimas, entrecortado por sorrisos amplos que não cabiam na mesa, não cabiam na casa, adentravam uns nos outros.
O tempo não fez pirraça, correu como se deve correr um rio manso, cantando canção de ninar. Do que era pra ser triste brotou felicidade natural. Tornou-se maravilhoso o que era pra se mau.
Tudo era mãos dadas e calor de gente humana. E fora da casa da boneca tudo ficou menor menor menor menor menor...
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